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Senado Federal homenageia Marcha das Margaridas
CONTAG
Brasil
SINDICATOS
Senado Federal homenageia Marcha das Margaridas
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Foto: CONTAG
O maior ato do mundo em defesa dos direitos das mulheres será homenageado no Senado Federal na quarta-feira, 12 de agosto, às 11h.
Nesse horário, em torno 70 mil mulheres vindas do campo, da floresta, das águas e das cidades de todos os estados brasileiros e do mundo estarão marchando na Capital Federal por igualdade, democracia, pelo fim da violência, por agroecologia, pelo direito a terra, educação, saúde e cumprimento de direitos básicos.

A 5ª Marcha das Margaridas é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e por 11 entidades parceiras.

O requerimento pela sessão solene em homenagem à Marcha das Margaridas foi assinado pelas senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Ana Amélia (PP/RS), Gleisi Hoffmann (PT/PR), Regina Sousa (PT/PI) e os senadores Cristovam Buarque (PDT/DF), Hélio José(PSD/DF), Jorge Viana (PT/AC), José Medeiros (PPS/MT) e Reguffe (PDT/PT).
História

A primeira Marcha das Margaridas foi realizada pela CONTAG no ano 2000, quando cerca de 20 mil mulheres de todas as regiões vieram para Brasília para fortalecer a luta das trabalhadoras do campo, das cidades, das florestas e das águas de todo o Brasil.

A 2ª Marcha aconteceu em 2003, quando ainda mais mulheres uniram-se na capital federal por um país mais igualitário e com direitos para todos. Em 2007 a 3ª Marcha floriu Brasília mais uma vez e, em 2011, mais de 100 mil mulheres marcharam na 4ª Marcha das Margaridas.

O dia escolhido para a mobilização é sempre 12 de agosto, dia do assassinato de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida morreu em 1983, aos 50 anos, vítima de um tiro de espingarda no rosto, crime encomendado por latifundiário que se viu ameaçado pela luta constante da trabalhadora.

Ela esteve à frente do sindicato por dez anos, lutando por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas.

É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, afirmava Margarida Alves. Hoje, milhares de mulheres seguem seu exemplo de coragem e determinação e mantem vivos os ideais dessa forte batalhadora.

Rel-UITA
12 de agosto de 2015
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