Do encontro participaram diretores de 150 sindicatos hoteleiros de diferentes estados brasileiros, os quais apresentaram um relatório sobre a situação das suas respectivas organizações.
Consultado sobre os eixos de trabalho da atividade, o sindicalista informou que o tema central do encontro foi sobre as mudanças que o governo quer fazer nas contribuições sindicais.
Segundo Jandaia, se forem aprovadas as modificações nas Consolidações das Leis do Trabalho (CLT) que regulam as cotas sindicais que permitem, entre outras coisas, a manutenção dos sindicatos, será o começo do fim para a organização dos trabalhadores.
Atualmente, está em vigor uma lei de 1988 instituindo que, tanto os empregadores como os empregados, devem contribuir com uma porcentagem para o fundo sindical, independentemente de estarem ou não filiados a um sindicato, e de estarem ou não de acordo com os mesmos.
“Existe uma grande preocupação entre os trabalhadores com relação a este tema e é por essa razão que este foi um dos principais assuntos (a serem) tratados no encontro”.
“Jaqueline Leite do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), representando a Rel-UITA, realizou uma interessantíssima apresentação sobre os diversos problemas enfrentados pela coletividade”.
Jandaia acrescentou que a Federação demonstrou interesse em realizar um encontro só de camareiras hoteleiras, para difundir a realidade destas companheiras, em muitos casos bastante penosa.
“Desta forma, unimo-nos à campanha internacional promovida pela UITA na luta pela dignificação das condições de trabalho das camareiras”, destacou Jandaia.