A Confederação também quer explicações do governo quanto à falta de contrapartida social do BNDES em relação aos empréstimos e/ou participação nas empresas, sobretudo frigoríficos como JBS, Marfrig e BR Foods
CNTA solicita publicação de norma regulamentadora ao MTE
A Confederação também quer explicações do governo quanto à falta de contrapartida social do BNDES em relação aos empréstimos e/ou participação nas empresas, sobretudo frigoríficos como JBS, Marfrig e BR Foods
Após recente criação da Secretaria Nacional de Carnes e Derivados, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), que representa mais de 500 mil trabalhadores do setor frigorífico, pede urgência na publicação da Norma Regulamentadora N° 36 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), concluída em dezembro passado.
O texto trata de novas regras de segurança e saúde nas indústrias, com destaque para adaptações estruturais e ergonômicas, além de concessões de pausas. Tido como setor mais preocupante da categoria, em termos de acidentes e doenças ocupacionais, a CNTA critica ainda prazos concedidos no documento para adequação das empresas.
Outro ofício, protocolado nesta quarta (10/4), pede explicações do governo quanto à falta de contrapartida social do BNDES em relação aos incentivos fiscais às empresas, sobretudo frigoríficos como JBS, Marfrig e BRF. Uma reunião com o ministro Manoel Dias está prevista para o dia 23 de abril, data da Assembleia Geral da CNTA, em Brasília, da qual participará Gerardo Iglesias, secretário regional da UITA.
A iniciativa cumpre parte da resolução da 1ª Conferência do Secretariado Nacional da CNTA, realizada em março, em Recife (PE). O próximo encontro da categoria (Assembleia Geral) será no dia 23 de abril, no Hotel Nacional, em Brasília. O evento será pautado pela proposta orçamentária para 2014 e pelo lançamento de pesquisa inédita sobre o perfil dos trabalhadores das indústrias de Alimentação, realizada pela subseção do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos, por meio da CNTA.